quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA UMA BOA AULA

 REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA UMA BOA AULA

PLANEJAMENTO
O planejamento é de suma importância na orientação de toda a tarefa a ser realizada. É através do planejamento que você professor, organiza o desenvolvimento de sua ação junto à classe, partindo sempre para realizações mais aperfeiçoadas.


Planejamento - é um roteiro que orienta nossas atividades, afim de que alcancemos nossos objetivos. Aliás temos um motivo para planejarmos é a nossa responsabilidade no que diz respeito a formação espiritual dos nossos alunos com o ensino da Palavra de Deus. Não queira correr o risco de improvisar sua aula, pois pode ficar faltando alguma coisa importante para ser abordada, pode faltar algo que seu aluno esteja precisando. Até agora falamos de planejamento de um modo geral, no entanto o que nos interessa para este trabalho é o plano de aula. É este que orienta sua tarefa em cada aula que você ministra.

Planejar significa prever como alcançar certos objetivos.

 OBJETIVOS – É uma meta que você deseja atingir; é algo que se deseja alcançar! Em todas as nossas ações, existe sempre uma finalidade, um objetivo a ser atingido desde os atos mais simples aos mais complexos.
Na sua classe o objetivo é aquilo que você deseja que seu aluno aprenda. Como estabelecer os objetivos? Não é difícil - respondemos. Você leu a Bíblia, leu a Lição Bíblica, então é só meditar nos pontos mais importantes para o ensinamento em classe, principalmente aqueles considerados como doutrina bíblica que servirão para aprofundar a fé da criança. Os objetivos é a essência, é aquilo que você quer que fique gravado na mente da criança, é o essencial.

CONHECIMENTO DO ASSUNTO - É ter segurança daquilo que você ensina. Para ensinarmos uma lição é preciso conhecimento, digo conhecermos profundamente o assunto para não sermos apanhados com insegurança, porque, assim perdemos a credibilidade da turma. O professor precisa estudar, sempre estudar, e está seguro do assunto que vai ministrar. Devemos ensinar o que temos convicção de que na Bíblia está escrito realmente é assim.

MOTIVAÇÃO - É o recurso que o professor usa para despertar o interesse do aluno por um assunto que você pretende ministrar. É preciso cuidado com a motivação para não exagerar em fantasias porque a criança pode se decepcionar. Mas a motivação deve ser aplicada com estratégias de modo que agrade a criança e atenda a expectativa dela ao introduzir o novo assunto. A motivação da aula é a introdução do assunto, o prefácio da aula e para o bom desenvolvimento da aula a motivação é o item principal, porque é a estratégia que o professor usa para atrair atenção da criança.

MOTIVAR é criar prontidão.

Exemplo de motivação:

RECURSOS VISUAIS - para a criança é de suma importância os recursos visuais. Recursos visuais são materiais didáticos que o professor usa para ilustrar suas aulas e tem grande influência na motivação da aula, tornando-a mais alegre e menos cansativa. A criança gosta de figuras, desenhos coloridos. O colorido e a variação de cores desperta o interesse da criança. Os recursos audiovisual também tem grande influência. Um ponto em que precisamos seguir o exemplo do Supremo Professor é o da abundante utilização de ilustrações.

ATIVIDADES: As atividades na sala de aula são técnicas usadas para fazer com que o aluno participe da aula, aplicando aquilo que aprendeu. As atividades de estudo bíblico constituem o âmago do plano de aula. As atividades são muitas e variadas, mas o professor pode aplicar aquelas que conhece evidentemente. As atividades de aprendizagem devem guardar com as metas, isto é, devem está dentro do contorno da lição que estou dando. As atividades de aprendizagem precisam se ajustar ao tempo disponível. Ao contexto da Igreja o ensino da Bíblia normalmente é uma luta contra o relógio então é melhor cronometrarmos o tempo do que ficarmos sem dar o que planejamos porque isto nos impede de alcançarmos nosso objetivo.

EXEMPLO DE ATIVIDADES:

Exercícios escritos, tarefas com pinturas, colagens, montagens, argüições orais, debates, encenações etc.

Para conseguirmos êxitos devemos variar sempre que pudermos. VARIEDADE é o tempero da vida.
Obs: quanto às atividades o professor não devera fazê-las fáceis porque sufoca os alunos que gostam de descobrir, raciocinar.

AVALIAÇÃO - Avaliação é um meio de verificar. A avaliação é um recurso educacional essencial a professores para verificarem o nível de aprendizagem de seus alunos. A avaliação revela o que foi feito e o que deixou de ser feito.

Avaliar é dar oportunidade ao aluno de compartilhar o fruto do próprio esforço. Instrumentos de avaliação: fichas, cartões, testes, concursos, competições, trabalhos etc.

Que o senhor JESUS CRISTO lhe dê, caro missionário (a), sabedoria e graça para ganhar muitas e muitas crianças para Ele e ensine a caminhar firmadas em sua palavra.
      








  

Requisitos do Bom Professor

Requisitos
do Bom PrOFESSOR


INTRODUÇÃO


PALAVRA AOS PROFESSORES

Leitura em Marcos 10:14. O professor do Ensino Bíblico da Escola Dominical foi chamado para um dos trabalhos mais importantes da Igreja de Jesus Cristo, que é cuidar das crianças que a ele pertence (Pv 22.6) “Leitura”. O professor é privilegiado por ter sido escolhido por Deus para ensinar as crianças da casa do Senhor (Exp. de Timóteo) que desde a meninice sabia as Sagradas Letras. Professor! você deve sentir-se feliz em estar investindo neste grande trabalho, que é o de ensinar as Sagradas Letras às crianças na Escola Dominical! Ser professor de criança é ter um cargo sério e elevadíssimo. É gratificante para o professor mais tarde se deparar com frutos do seu trabalho.

Ser professor de criança é ter convicção da grandeza do trabalho que se está fazendo na obra do Mestre; é ter certeza de se estar levantando um edifício de ouro (I Co 3.12). Ser professor de criança é trabalhar pelos outros e para Deus, é sobretudo promover a felicidade de alguém confiando-lhe a graça de Cristo.

No entanto, queridos professores, este trabalho só será confirmado com êxito total com a permanência da criança na Igreja. Ainda que alguns abandonem o “Aprisco das Ovelhas” por onde quer que estejam se lembrarão da palavra de Deus ouvida através do Professor da Escola Dominical. Concluindo leiamos I Coríntios 15:58. Mas para isso é preciso ter-se convicção do que se está fazendo, certeza de fazermos um trabalho de Deus e para Deus.

OBJETIVO DA ORGANIZAÇÃO


Adquirir um melhor rendimento na educação cristã da criança obtendo êxito no Ensino da Escola Dominical.

OBJETIVO DO CURSO

Melhorar o conhecimento do professor para que haja melhor rendimento no Ensino Bíblico da Escola Dominical.



REQUISITOS PARA UM BOM PROFESSOR


REQUISITO - é uma exigência necessária para certos fins, certos efeitos.
É importante e bom saber que uma pessoa vale e pesa pelo que é e pensa. Ora o professor de crianças da Escola Dominical é, sobretudo um crente que sabe manusear a Palavra de Deus. Ele deve ser dinâmico e corajoso, pois luta contra tudo o que contraria os ensinos Bíblicos.

1º REQUISITO:  VOCAÇÃO
Toda profissão exige qualidades e aptidões das pessoas que a exercem. A isto chamamos de vocação.
VOCAÇÃO - é uma disposição natural do espírito, é como uma força interna que age nas pessoas dando-lhe a capacidade para desempenhar uma certa atividade. Talvez não haja no mundo uma função que mais exija este talento que a do professor. As pessoas separadas para esse trabalho devem ser realmente vocacionadas. Medite: I Coríntios 7.20. Devemos desempenhar a nossa tarefa com muita abnegação, porque sabemos que fomos chamados por Deus, e seremos recompensados por Ele. A função essencial do professor de crianças na Escola Dominical é ajudar a criança a desenvolver os seus conhecimentos e a sua personalidade. O professor é uma pessoa que procura antes de tudo guiar, orientar, encorajar e descobrir o interesse dos pequenos. É um trabalho árduo e como tal apresenta segredos e dificuldades. É preciso o professor de criança ser idealista. E o professor que tem vocação sempre procura novas maneiras, novas técnicas para despertar o interesse da criança pela palavra de Deus.
Aquele que professa algo está revelando que sabe o que professa. Se alguém professa medicina, direito ou pedagogia está também consciente de que sabe essas ciências. Um construtor não professa medicina, nem pedagogia, nem direito. Se alguém professa alguma matéria, ter de ser entendido nela. O professor dever ser um homem versado nas matérias que professa. E versado é o homem que é experimentado, que é entendido.
O professor da Escola Dominical de crianças deve ser versado em assuntos bíblicos e no modo de aplicá-los as crianças. E só faremos um trabalho perfeito, com brilho sob a orientação do Divino Mestre e com a inspiração do Santo Espírito de Deus. Para sermos professores capazes é preciso abrirmos o nosso coração para morada do Espírito de Deus, porque Ele é quem dá inspiração.

2º REQUISITO: DEDICAÇÃO
DEDICAÇÃO - é uma virtude que se identifica quando uma pessoa demonstra zelo e interesse total para fazer alguma coisa em favor de alguém. Sem que haja essa disposição não há dedicação. A soma da vontade de fazer alguma coisa, mais o interesse de chegar a conclusão desse desejo, podemos classificar como dedicação. Por exemplo: Se você gosta de ensinar crianças, irá procurar um meio pelo qual elas aprendam cada vez mais. Ora, para se chegar a conseguir da criança um bom rendimento na aprendizagem é preciso que haja dedicação que vem a ser sinônimo de interesse e de vontade.

3º REQUISITO:  AMAR A CRIANÇA A PONTO DE DOMINÁ-LA
A criança sem afeto tornar-se-á uma pessoa desajustada e, consequentemente, sem domínio sobre si mesma. Por isso se diz que o amor é dado em troca de uma necessidade. A criança aprende a amar os outros, quando recebe amor. A criança que não recebe afeto, cresce conhecendo somente revolta e desprezo pelo próximo e também não ama; tudo por ter sido criada sem carinho. Suas reações serão as mesmas que sentiu pelos maus tratos que recebeu. Está na obrigação do professor ajudar o desenvolvimento da personalidade da criança, tratando-a com carinho.
Para que não ocorra um desvio na caráter da criança, precisam os líderes dar o máximo de si mesmos, muito afeto e bom trato, para prenderem a atenção e a confiança da criança. Lembrem-se de que as crianças confiam e acreditam em quem amam. Procure sempre falar-lhe a verdade. Nunca prometa o que não possa cumprir, uma simples “mentirinha” tira para sempre sua credibilidade. Para obtermos domínio sobre a criança é necessário fazermos uma sondagem, pois cada indivíduo, possui características próprias. O ser humano não pode ser generalizado. É recomendado aos líderes distribuir as tarefas de modo agradável, pois, o trabalho mental excessivo é mais prejudicial que o físico, quando não bem regulado causa irritação e inquietação. Nunca se pode desprezar as perguntinhas da criança, mesmo que sejam um tanto sem lógica; a resposta faz com que adquiram confiança, amizade e, sobretudo, liberdade para confidenciar suas aventuras e sentimentos com o professor. Devemos acatar as iniciativas da criança, sempre que possível, aproveitando seu comportamento para dar como exemplo a outros.
Conversar com as crianças, sem critica-las, é uma boa maneira de demonstrar-lhes amor. Tenha sempre um sorriso para elas. Este amor deve ser mantido com autoridade. Sendo necessário uma repreensão, repreenda de modo meigo, com amabilidade, lembrando-se de que “resposta branda desvia o furor” (Pv 15:01).

4º REQUISITO:  CAPACIDADE PARA ENTENDER A CRIANÇA
Sentir amor pela tarefa que tem a desempenhar é o ponto básico para entender a criança, e compreender as suas necessidades de aprendizagem e afeto, que são fundamentais. Lembrem-se de que o professor contribui essencialmente para a formação da personalidade infantil.
Na parte espiritual, Deus se agrada de quem se dispõe a cumprir sua ordem “Instrui o menino no caminho em que deve seguir” (Pv 22:6). É imprescindível um entrosamento com os pais, a fim de saber as necessidades que tem a criança tanto espiritual como emocionalmente: carência de afeto materno etc., para que o professor possa contornar a situação, dentro dos métodos psicológicos.
O convívio com Deus prepara a criança para conviver com outras crianças. O professor prepara a criança para conviver dentro da sociedade cristã (viver acompanhada e ser companhia). Levar uma criança a Deus é algo muito importante na vida. Ser moderado e amável são características básicas para liderar crianças, valorizando a personalidade de cada uma. A criança precisa amadurecer onde haja paz, calor humano e sobretudo conhecimento de Deus. Tendo idoneidade para corrigir a criança, quando necessário, faça-o mas faça a sós, para evitar comentários infrutíferos, ou agressividade. É claro que, às vezes precisamos repreendê-las, mas quando isto for necessário devemos fazer com muita (precisão) precaução e carinho. E sempre que as corrigirmos devemos mostrar-lhes que a vontade de Deus é que sejam obedientes, pois Deus gosta de crianças obedientes.
É dever do professor saber versículos bíblicos que dêem a conhecer como devemos nos portar na Casa de Deus. Quando o professor assim procede a sua classe é sempre a mais freqüentada, porque os alunos se sentem felizes em estar com ele e se interessam por aprender dele a palavra de Deus.

5º REQUISITO: MORAL PERANTE A IGREJA
Nós mesmos somos a Igreja, logo precisamos ser dignos, sobretudo sinceros entre nós mesmos. Porque bem sabemos que não se deve ensinar o que não se pratica. Foi por isso que Jesus chamou os judeus de hipócritas (Mt 15:7,9). Não deve o nosso amor ser fingido, mas ser um amor cordial, com honra uns para com os outros (Rm 12: 9,10). A moral assinala o que é honesto e virtuoso segundo os ditames da nossa consciência e os princípios humanos, a ética diz que a moral trata dessas coisas e dos nossos bons costumes, e do cumprimento dos nossos deveres. Assim podemos ver que a moral é o conjunto das nossas atitudes e dos bons costumes para o domínio espiritual.
O professor de crianças da Escola Dominical deve possuir as qualidades morais citadas, porque não se pode educar sem Deus, e muito menos, utilizar a Bíblia só de lábios e não com a vida moral. Sem estas qualidades perante o povo de Deus e perante o mundo, não é possível, porque somos a carta de Cristo conhecida e lida por todas as pessoas (II Co 3: 2,3).

6º REQUISITO: SER EDUCADO NO TRATO
Todos gostam de receber um bom tratamento, e mui especialmente as crianças. Elas sempre estão à procura de alguém que as ame, que lhes dê carinho, e que lhes transmita segurança. Cabe ao professor usar a maneira mais eficiente para transmitir a mensagem desejada à criança.
João Batista nos orienta a este respeito quando diz que “a ninguém trateis mal” (Lc 3:14) e Tiago diz: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3:13). O professor que se preocupa com o trato dos seus alunos é bem recompensado, porque tem mais probabilidade de alcançar os seus objetivos e encontrará mais cooperação da parte de todos. As crianças não gostam de olhares indiferentes, de palavras arrogantes, nem de gestos bruscos. Portanto, para cativá-las devemos demonstrar-lhes a nossa alegria em tê-las presentes, elogiando-as, quando necessário, e sempre externar o nosso interesse por elas.
O professor que utiliza o castigo e a repreensão em alta dosagem e demonstra falta de confiança nos alunos, provoca neles reações, como: sentimento de revolta, angústia, passividade e submissão.

7º REQUISITO: NÃO TRANSMITIR SEUS PROBLEMAS AS CRIANÇAS
Um dos principais requisitos para um bom professor é o equilíbrio emocional, é uma qualidade indispensável. O professor deve ser uma pessoa calma, capaz de dominar suas reações emocionais. O professor que transmite os seus problemas pessoais na hora de aula é antididátido e prejudica o seu próprio trabalho. Os alunos são extremamente sensíveis ao estado emocional do professor. Deste depende criar um ambiente de confiança, cordialidade e compreensão, para favorecer o rendimento do ensino, e consolidar a personalidade dos próprios alunos. Devemos lembrar que a criança tem uma alta capacidade de percepção. Para o professor é necessário ter um padrão de comportamento estável perante as crianças. O professor não pode ser oscilante (duas caras), em seu comportamento, pois a criança e o adolescente tem a tendência de imitar os adultos que adquiram pela força, inteligência ou qualidades pessoais. Por isso é necessário que o educador tenha uma personalidade equilibrada e saiba controlar suas emoções.

8º REQUISITO: SENTIR-SE RESPONSÁVEL PELA SALVAÇÃO E FORMAÇÃO ESPIRITUAL DA CRIANÇA
A criança assume um compromisso inconsciente perante se própria e perante seus pais, de freqüentar a Escola Dominical. Os pais por sua vez, confiam e entregam seus filhos para que ali sejam orientados. Esse já é um grande passo dado para a formação espiritual da criança. Uma grande parcela dessa responsabilidade cabe à família e outra ao professor. Porque é dele que a criança vai aprender algo da parte de Deus, e das coisas espirituais. Portanto, é dever do professor corresponder esta expectativa. Lemos em Zacarias 12:1 que é o Senhor quem forma o espírito dentro do homem. Porém nós somos os instrumentos utilizados por Deus para transmitir-lhe a mensagem divina. Por isso devemo-nos apresentar a Deus como nos incentiva o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2:15 “Como obreiros que não tem de que se envergonhar e que maneja bem a palavra da verdade”. Devemos conscientizar a criança da sua salvação e ensinar-lhe que deve mostrar a Deus sua gratidão por uma tão grande dádiva, fazendo-a entender que o plano de salvação de Deus foi criado para todos, inclusive para as crianças em Provérbios 22:6 o professor é comparado a um jardineiro.

9º REQUISITO: LINGUAGEM ADEQUADA AO NÍVEL DA CRIANÇA
Em I Coríntios 14:9 lemos: “Se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis falando no ar”. Por isso devemos sempre estar preocupados com o que vamos falar e como vamos ensinar. A linguagem da pessoa que ensina deve ser clara, correta, objetiva e tais pessoas precisam sempre procurar a perfeição, digo aperfeiçoar o seu vocabulário e corrigir os vícios de linguagem. Para ensinar crianças, a escolha da linguagem a ser usada é muito importante. As palavras devem ser pronunciadas com uma entonação agradável e infantil e, sempre que possível, utilize o vocabulário da própria criança. Falar bem humorado dando ênfase às palavras para despertar o interesse da criança pelo assunto abordado é imprescindível.
Se um professor fala para crianças usando palavras desconhecidas ou mesmo como se estivesse falando para pessoas adultas, essas crianças terão dificuldades de assimilação e, consequentemente, a aprendizagem será reduzida.
Vemos assim a importância da escolha da linguagem para um bom relacionamento professor criança e um excelente índice da aprendizagem.

10º REQUISITO: TER CONHECIMENTO BÍBLICO
Conhecimento é estar informado sobre alguma coisa. Logo quando uma pessoa está bem informada sobre algo, ela tem a posse de conhecimento. Mas para isto é preciso que esteja realmente certo de que o fato aconteceu.
Conhecimento é a convicção da consciência obtida pela percepção. O professor de criança da Escola Dominical deve conhecer a Bíblia porque a lê. Não devemos falar do que não sabemos. Deus mesmo lhe ensinará toda verdade. O professor é obrigado a saber comentar a lição dominical, porque quem dá graça é Jesus, mas quem deve ler para conhecer a lição é o professor. Foi com muita clareza que o Apóstolo Paulo recomendou aos romanos (12:7) que para quem ensina, “haja dedicação ao ensino”. Professor, veja como é grande a sua responsabilidade. Sabe por que? Porque a Escritura diz que “doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da morte”(Pv 13:1) e diz mais “um mau mensageiro cai no mal” (Pv 13:17).

11º REQUISITO: ESPÍRITO  DE LIDERANÇA
Espírito de liderança é uma parte integrante do bom professor: se ele é responsável pelo aprendizado do grupo, precisa ser um bom líder. O professor que exerce a liderança procura compreender cada aluno para conseguir a cooperação de todos. Muitos professores têm uma concepção errônea de liderança. Julgam que líder é aquele que impõe, que considera que os alunos como autômatos e incapazes de vontade própria. No entanto o verdadeiro líder age de maneira totalmente inversa: faz tudo para que os alunos encontrem as soluções por si mesmos e encorajam os mínimos esforços de cada um. O líder ver o aluno com uma pessoa capaz de descobrir, idealizar e criar, e utiliza mais a recompensa do que o castigo. São os processos de liderança que dão resultado produtivo e colocam o ensino no mais alto padrão. Existe ainda o professor indiferente, isto é, aquele que não toma atitudes: é sempre indeciso, dá aula sem se preocupar com o aluno, como se apenas estivesse cumprindo o seu dever de expor o assunto, deixando o resultado a cargo do discípulo. Tal conduta acarreta reações no aluno, baixo rendimento, desordem e indisciplina. O professor que exerce liderança controla toda a situação do aluno, sem lhe dar isso a perceber. A criança não gosta que alguém lhe indique o que fazer. Ela gosta de descobrir. Então a função do professor é orientar, associar as idéias e deixar que a criança as desenvolva, porque ela tem habilidade suficiente para isto. Mas não devemos deixar que a criança se sinta só no estudo, pois neste caso seremos um exemplo de professor indiferente e isto não pode ocorrer em hipótese alguma. Temos o exemplo de Jesus nos seus ensinamentos. Ele sempre foi um líder, sem ser opressor dos seus discípulos. E nós devemos ser imitadores de Cristo (Ef 5:1).

12º REQUISITO: ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE
Mas uma vez o professor está sendo colocado como espelho onde os alunos procuram mirar-se. Assim sendo, ele precisa ser assíduo e pontual. Deve chegar sempre mais cedo que o primeiro aluno, para cumprimentá-lo. A assiduidade dá apoio moral ao professor quando quiser ou precisar fazer uma advertência nesse sentido. O próprio aluno irá lembrar-se de que o professor chega sempre na hora certa e procurará corrigir-se. É claro que as vezes ocorre alguma eventualidade. Nesse caso, se possível, os alunos deverão ser avisados do motivo da falta. Agindo assim, o professor evitará que o aluno fique com uma interrogação. A criança afeiçoa-se com muita facilidade ao professor. Quando ele falta, ela se nega a aceitar o outro professor e consequentemente não se interessa pela aula. Para evitar isso o professor deverá dividir o tempo com o outro professor. Os alunos ficarão acostumados com ambos.

13º REQUISITO: QUALIDADES FÍSICAS
Ser professor é deveras uma missão árdua e até mesmo complexa. Ela não exige apenas preparo espiritual e intelectual, mas também físico. A aparência e os hábitos pessoais colaboram eficazmente na apresentação do trabalho do professor. Ele deve conscientizar-se de que todos olham para ele; portanto precisa ter cuidado com a sua postura e procurar corrigir seus maus hábitos, para não dar maus exemplos aos seus alunos. A higiene também faz parte do preparo físico; inclusive no estado psicológico. Uma pessoa asseada sente-se bem e tem possibilidade de transmitir seus pensamentos com mais eficiência e entusiasmo diante dos problemas que surgem. O cristão deve aprender a disciplinar seus hábitos negativos para que Cristo seja glorificado em sua vida. Portanto, se para o ensinador cristão estas qualidades são indispensáveis deve o professor cumpri-las a risco, para um melhor aproveitamento do seu trabalho. As boas qualidades e os bons hábitos devem compor a formosura e a beleza do conjunto físico do professor, para sua melhor apresentação, pois engrandece o somatório de todos os outros requisitos e atributos inerentes ao professor de criança da Escola Dominical.


     

NOÇÕES DE PSICOLOGIA DENTRO DE CADA FAIXA-ETÁRIA

 NOÇÕES DE PSICOLOGIA DENTRO
DE CADA FAIXA-ETÁRIA

Para ensinar crianças com eficiência e sucesso, o professor precisa conhecer as características, necessidades e interesses peculiares a cada faixa-etária. Ex.: O profeta Eliseu para ressuscitar um rapazinho desceu ao seu nível adaptando-se às suas medidas e dimensões, por certos pormenores como boca, olhos, mãos e corpo. Vejamos ai uma grande lição espiritual para ganharmos a infância para Jesus (Ver II Rs 4: 33,34). A Psicologia Educacional estuda as leis que governam o crescimento, desenvolvimento e comportamento do indivíduo. Estudaremos de forma resumida as características, as tendências, aspirações, predileções e interesse de cada grupo de idade até os juniores, e com isso também as necessidades de cada um deles, no seu relacionamento com o aprendizado. A divisão em grupo, que se segue, não significa precisamente a divisão psicológica, uma vez  que inúmeros educandos, ou melhor cada pessoa tem diferenças psíquicas. Além disso todos nós, sem exceção, somos imperfeitos, tudo sendo efeito do pecado. Mas contudo vejamos o que existe de comum em cada faixa de idade.

BERÇÁRIO E JARDIM DE INFÂNCIA (01-05 anos).

QUANTO AO DESENVOLVIMENTO
A - FÍSICO - Rápido crescimento, inquietação, movimento, sentimento de dependência. As quatros principais atividades da criança nessa idade são: Comer, dormir, brincar e perguntar. Os sentidos físicos funcionam com toda carga. Eles são nessa época de suprema importância na aprendizagem. O ensino ilustrado é de toda importância nessa fase. Crianças gostam de todo tipo de (trabalho) barulho, especialmente aqueles que resultam em ritmo. Por essa razão rimas e movimentos ritmados nos hinos, poesias e exercício de expressão agradam e impressionam o sistema nervoso e este transforma as sensações em movimento. Uma criança vive pelo sentimento, por isso fica quieta apenas por alguns instantes.

B - MENTAL - Aprendizagem pelos sentidos, curiosidade. Imaginação. Credulidade. A alma da criança é como massa de modelar, a forma que se der essa fica, o que for ensinado é aceito e crido sem discussão, o que não se dá com jovens e adultos. A visão é por mais ativa e a criança aprende mais pela visão do que por qualquer outro sentido. Há muita curiosidade. Muita criança tem adoecido pela curiosidade em experimentar coisas desconhecidas. Animais pequenos correm perigo perto de mãos infantis, vítimas de sua curiosidade... A imaginação é por demais fértil. Nesta idade a criança não distingue entre o real e o imaginário. É tanto, que flores, animais e figuras falam como se fossem gente. Devido a essa forte imaginação, elas inventam histórias as mais incríveis, sendo por isso tidas por mentirosas. Quanto à curiosidade, a criança normal parece mais um ponto de interrogação! Seu período de atenção não vai além de 3 minutos.

C - SOCIAL
 A criança até os 5 anos é notadamente egoísta, vendo com isso a imitação. Ela é o centro do seu próprio mundo. Só pensa em termos de “eu”, tudo é meu. Se vai a uma loja de brinquedos quer tudo. Se vê outras crianças brincando quer tomar seus brinquedos. As vezes nem quer uma coisa mais não dar para ninguém. É teimosa e quer fazer aquilo que lhe vem à mente. São afetuosas. Gostam de música, canto. Sua tendência para imitar os outros influi no caráter, assim como a curiosidade influi no conhecimento. Essa é a época áurea da formação dos hábitos como oração, obediência, freqüência aos cultos, contribuição, reverencia na Casa do Senhor. Toda construção começa pelo alicerce, e aqui vemos o alicerce da vida. Passada esta fase não volta mais.

D – ESPIRITUAL
Credulidade e confiança tranqüila. A vida cristã no lar, num ambiente de oração e fé em Deus, fará a criança compreender a Deus como Pai nosso. A atividade dos sentidos ajudá-la-á a aprender as lições da natureza. A criança crê em tudo que lhe é direto. Deus dever ser apresentado como o Papai do céu.

OS PRIMÁRIOS (06-08 anos)

Palavra descritiva da idade:

ATIVIDADE

A – FÍSICO
Ativo e inquieto, mas melhor controlado. As características são as mesmas da idade de 04-05 anos, com ligeiras diferenças. O crescimento é mais lento. O ingresso na escola pública põe a criança sob disciplina e a expõe a alguns perigos. Começa a brincar em grupo, o egoísmo está diminuindo. As avalanches de energia precisam ser despendidas sobre orientação. Se o seu tempo não for ocupado, encontrará muito o que fazer.

B – MENTAL
Nessa idade, o aluno é observador e curioso. Prefere mais fazer do que prestar atenção. Tem memória sem igual. Aprende com facilidade sem entender o que memoriza. É preciso cuidado quanto ao ensino nesse particular. São impacientes. O que querem, querem agora! Começam a distinguir entre o real e o imaginário, entre fato e fantasia. As histórias e fatos contados ficam gravados. Dessas histórias, a criança obtém preciosas noções de honra, justiça, bondade, compaixão. As crianças nessa idade aprendem com facilidade mas é preciso explicação do material memorizado. Se isto não for feito, elas guardam a história na memória, mas esquecem a lição nela contida. É oportuno encher-lhe a memória com a Palavra de Deus, tanto com versículos apropriados como com ilustrações ou verdades bíblicas ilustradas, das quais Jesus tanto se serviu quando ensinava.

C – SOCIAIS
A imitação continua forte, bem como a tendência para representação. A criança nesta idade gosta do grupo, mas do mesmo sexo. Os meninos aborrecem qualquer associação com as meninas, quer nos brinquedos, quer nas ruas. Eles implicam com elas e as expulsam do meio. Na imitação o menino imita professores masculinos e as meninas, trabalho de mulher. Nesta idade a criança é muito sensível. Qualquer coisa que lhe digamos em tom áspero a magoará e não esquecerá com facilidade. Entretanto não guarda rancor.

D – ESPIRITUAL
Confia sem duvidar, a menos que sofra decepções. Uma criança facilmente confia em Deus. Nessa idade ela começa a comparar o certo e o errado, e é ágil, viva em descobrir as falhas dos adultos. Cuidado, pois com o exemplo. Se o professor não estiver devidamente preparado para a aula, a criança notará facilmente seus apertos. Deus deve ser apresentado como o Grande Amigo.

OS JUNIORES (09 - 11 anos)

Palavra descritiva da idade:
ENERGIA.

A – FÍSICO
Saúde e energia em excesso. Espírito de competição e investigação. Não há fadiga. As classes dever ser separadas. Porque o que interessa a meninas, não interessa a meninos. Gostam do ar livre e excursões. Gostam de coisas arriscadas, como subir em árvores, rochedos e equilibrismo. O instinto de coleção aumenta mais. Agora é selos, moedas, figuras, revistas infantis etc. O espírito de competição muitas vezes termina em lutas, gostam de parecerem fortes. Deus deve ser apresentado como Deus forte e amoroso

B – MENTAL
Sede pelo começo das dúvidas. A criança passa a investigar o porquê das coisas. A memória continua ativa. O que for agora memorizado ficará retido e acompanhará o aluno pelo resto da vida. A criança lê muito nesta idade. É época de por em suas mãos a literatura ideal, porém graduado. Quase todas as crianças dessa idade acham tolas todas as idéias dos adultos. Esta é a época para fixar hábitos e costumes corretos como: Ler a Bíblia , localização de passagens, freqüência aos cultos, estudos da lição da Escola Dominical, graças pelo alimento, etc.

C – SOCIAL
Interesse no grupo, associações, organizações. O menino quer ser importante, acham que as meninas não deviam existir. O sentimento de lealdade é muito forte. Necessitam grandemente de tratamento simpático. O espírito de grupo deve ser orientado e guiado em vez de sufocado ou criticado. Esta é a idade ideal para a orientação sexual, porém deve ser ministrado pelos pais.


D – ESPIRITUAL
Sendo crente nessa idade a criança gosta muito de adorar a Deus. Ama a Jesus como Salvador. Amigo e Herói. É época da plasticidade espiritual.

OS INTERMEDIÁRIOS (12 a 14 anos)

São também chamados adolescentes, o que de fato são. Adolescente deriva do latim “adolesco”, crescer, desenvolver-se para a idade varonil. Nossa palavra adulto é o particípio de adolesco=crescido.

Palavra descritiva da idade: Transição.

A. FÍSICO
Crescimento rápido outra vez. Mudanças profundas, físicas e mentais, isto devido a ação de certas glândulas até então inativas, mas agora, em obediência às leis do Criador são ativadas e respondem pelas transformações físicas e psíquicas da criança. Há agora muito vigor e muita atividade. O coração do adolescente cresce e palpita com mais rapidez, o que dá ao menino energia tornando-o barulhento. Bate a porta com força, assobia e grita com força total, que a pobre mãe cansada e nervosa pergunta porque é que o Joãozinho não pode ser mais cavalheiro e delicado. Esses jovens furacões também dão vazão, facilmente, a tais explosões de energia e logo ficam cansados. Meninos e meninas começam a demorar-se diante do espelho e do perfume. As meninas crescem mais rápido, mas param mais cedo; os meninos demoram um pouco mais e continuam crescendo. Devido as novas forças desenvolvidas e o desassossego do físico, grande perigos rondam esta  idade.
Os adolescentes são desajeitados; esbarram em tudo e como quebram as coisas em casa! Isso porque mãos, pernas e pés estão em rápido crescimento, juntamente com forças até então inativas, e o cálculo e a firmeza sofrem prejuízos. Também costumam aprender e inventar cacoetes os mais diversos, mas sendo observados com simpatia, os abandonam pouco depois automaticamente.(Cacoetes na idade têm sempre origem no sistema nervoso, como pressa, preocupação, estado emocional, etc., etc.)
Deus deve ser apresentado aos adolescentes como nosso verdadeiro alvo.

B. MENTAL
Expansão. Abandono das coisas de criança. Surge a razão, a mais alta das faculdades humanas, e o rapaz está sempre a perguntar o porquê e o como das coisas (falamos de razão no sentido de raciocínio e não noutro). É a idade das dúvidas, inclusive as de ordem teológica. O adolescente é pesquisador e lógico. Lê muito, se tiver formado esse hábito. Concentra-se no que faz. Surgem as emoções. Perguntas bíblicas. Impera o reino da fantasia. Há constante sonhos quiméricos de coisas irrealizáveis, que costumamos chamar de “castelos de areia”. As emoções oscilam de um extremo ao outro. Hoje a mocinha está alegre, irrequieta, sonhadora. Amanhã estará muda, triste e não gosta de mais ninguém. O rapazinho adquire ares de teimosia, rebeldia, argumentação. Tudo isso faz parte dessa idade. Tudo deve ser canalizado e orientado para o bem.
A oração constante a Deus e a confiança em suas promessas segundo a sua Palavra, por parte do pais, é fator de primeira ordem para o equilíbrio, controle e vitória, tanto no lar como na vida do adolescente.
É ainda nessa idade que a mente atinge o mais elevado período intelectual, na fronteira dos 15 anos.

C. SOCIAL
 Desejo de companhias. Aumenta o sentimento de grupo. Os pais enfrentam o problema de companheiros apropriados para os filhos. Impulsos de independência. Detestam a rotina; querem variedade. Emoções intensas. A disposição e a força devem ser dirigidas contra o mal, o erro. O amor profundo que surge nessa época deve ter seu verdadeiro alvo em Deus e no próximo, com o qual convivemos aqui na terra até à morte. O estudo de relações humanas por parte dos pais é muito útil nessa fase.
O sentimento de justiça é muito forte, o que exige cuidado dos pais quanto a aplicação de disciplina.

D. ESPIRITUAL
É época ideal para serem conduzidos a Cristo. Precisam de apoio constante e orientação, isso num ambiente apropriado de espiritualidade profunda, atividades cristãs e programas próprios para a juventude.

OS SECUNDÁRIOS (15 A 17 ANOS)

Palavra descritiva da idade: Aspiração. As características físicas, mentais, sociais e espirituais, são praticamente as mesmas da idade anterior, porém, mas acentuadas.
A vida sentimental continua em desenvolvimento. Muitas vezes, há romances nesse ponto, os quais exigem tato, controle, paciência, ação, confiança e observação por parte dos pais. Prossegue o espírito de competição.


EVANGELISMO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES


EVANGELISMO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Zelina M.R. da Paz

Tem este trabalho o objetivo de despertar, incentivar, mostrar aos missionários a necessidade de cumprir o imperativo divino, encontrado em João 21.15:

 “Apascenta meus cordeiros”

                     
Á - É - I - Ó – U DO TRABALHO COM CRIANÇAS

Segundo o Dicionário Aurélio, Á - É - I - Ó - U, é a substantivação de a, e, i, o, u com que se designam as primeiras letras ou rudimentos de uma matéria.
Você se recorda de como veio a aprender a ler e escrever? Lembra quantas vezes escreveu as vogais em seu primeiro caderno?
Para deixar de ser analfabeto é necessário dominar, em primeiro lugar, os rudimentos da gramática, e, infelizmente, quantos ainda vivem em absoluta ignorância!
No trabalho com as crianças existe, também, muita ignorância por não se conhecer as noções básicas para se obter resultados satisfatórios e eternos.
Há muitos que são ANALFABETOS em trabalhos com crianças, fazendo tudo de maneira apenas superficial e sem qualidade.
Deseja conhecer e dominar esta matéria? Então escreva em sua mente e coração, até gravar bem, o Á-É-I-Ó-U do trabalho com crianças.

A - AMOR

“Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: APASCENTA OS MEUS CORDEIROS” (Jo 21.15)
Pedro que negara ao Senhor três vezes é questionado três vezes pelo Senhor: “Amas-me” e só ao responder: “Tu sabes que te amo” é que recebe a missão de apascentar, pastorear, tanto cordeiros como ovelhas.
Interessante neste texto é Jesus utilizar a palavra “cordeiro” que identifica os pequeninos de um rebanho de ovelhas, o que nos faz pensar que, também, as crianças precisam de cuidado pastoral. Sim, as crianças precisam ser apascentadas e não pajeadas.
Muitos trabalhos com crianças se resumem apenas em tomar conta dos pequenos para que não atrapalhem os grandes e os que estão à frente das crianças tios ou tias que pouco ou quase nada fazem par a formação espiritual das mesmas.
O que leva alguém a ser consciente de sua responsabilidade pastoral com as crianças é estar tomado de amor ao Senhor Jesus.
Só quem ama ao Senhor poderá amar também as crianças e dedicar-se a elas, pois o amor de Cristo nos constrange, julgado nós isto: Um morreu por todos, para que os que vivem não vivam para si mesmos, mas para aquEle que por eles morreu e ressuscitou” (II Co 5.14-15).
É preciso verificar que no Velho Testamento encontramos o mesmo princípio. Em Deuteronômio 6.4-9, antes da ordem para que os pais inculquem a Palavra de Deus em seus filhos, há o mandamento: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.
Não haverá ministério eficaz com crianças sem um coração pleno de amor ao Senhor.

E - ESPERANÇA
“Que virá a ser, pois, este menino? (Lucas 1.66)
Quando estas palavras foram pronunciadas, por ocasião do nascimento de João Batista, o seu pai, Zacarias, tinha uma profunda convicção e esperança, chegando a afirmar: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo” (Lucas 1.76).
No Velho Testamento, no Salmo 78 versos 1 a 8, fica bem claro que ao falarmos às futuras gerações sobre o Senhor e a maravilha de seu Amor e sua Salvação, estas crianças confiarão ao Senhor e serão obedientes à sua vontade, escapando de virem a ser uma geração rebelde e infiel.
O trabalho com as crianças exige que se olhe para o futuro com a esperança que elas não serão escravas de Satanás, mas serão servos fiéis; que elas não estarão perdidas, mas salvas eternamente; pois, semearemos em seus corações a preciosa Palavra do Senhor que tem a garantia de não voltar para Ele vazia.
Não haverá ministério eficaz com as crianças sem esta esperança de que veremos os frutos de nosso trabalho, para a glória de Deus.

I - INVESTIMENTO

Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino, e o criou (Ex 2.9)
Quanto custa formar uma criança? Sem dúvida trabalhar com os pequeninos exige gastos, exige investimentos. Investimentos não só de dinheiro, de material, mas também de tempo.
Quanto trabalho com crianças é feito na base de improvisação e pode-se afirmar seguramente que é para as atividades que envolvem as crianças que nunca se conseguem as verbas necessárias. Embora se saiba que o trabalho com as crianças produz mais resultados do que o trabalho com jovens e adultos, chegando alguns a afirmar que dá um retorno de 90% contra 10%, investe-se apenas 10% nas crianças, quando se investe.

Não haverá ministério eficaz com as crianças sem assumir os devidos custos:
a) custos para melhor preparo de aulas;
b) custos para ter-se melhores materiais didáticos;
e) custos para se transmitir melhor o ensino da Palavra de Deus às crianças;
d) custos para se tornar uma influência amiga e marcante na formação da personalidade da criança.

O - ORAÇÃO

Levante-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como água perante o Senhor; levante a Ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas (Lm 2.19).
Diante de um quadro terrível, quando o povo estava sendo levado para o cativeiro, levanta-se este desafio do profeta Jeremias: “Clama ao Senhor pela vida de teus filhinhos”
Mais do que nunca há necessidade de oração em favor das crianças. Nada poderá ser alcançado senão através da oração.
Aquele que trabalha com as crianças precisa aprender o segredo da oração por si mesmo, pelo seu preparo, que sua vida seja um exemplo e pala salvação das crianças e seu crescimento espiritual.
É imperioso reconhecer a verdade daquela afirmação de Agostinho: “É mais importante falar de Deus acerca das crianças, do que falar às crianças acerca de Deus!”
Não haverá ministério eficaz com as crianças sem a prática da oração.

U - URGÊNCIA

“Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai Celeste que pereça um só destes pequeninos” (Mt 18.14).
É urgente ganhar as crianças para Cristo. Enquanto crianças elas são mais suscetíveis de serem evangelizadas, de reconhecerem seu pecado, de crerem na pessoa e obra de Jesus.
A medida que vão crescendo, que vão se adultizando, vão também endurecendo os seus corações e ficando cada vez mais marcadas pelos pecados.
Tem sido comprovado que os 85% dos que são cristãos, tomam esta importante decisão entre 15 e 30 anos; 4% após os 30 anos e 1% de 1 a 4 anos.
Esta estatística nos mostra como é urgente ganhar as crianças. Infelizmente muitos não crêem na evangelização das crianças e protelam a comunicação da mensagem.
Quantas crianças acabam sendo igrejadas e não evangelizadas!
Quem trabalha com as crianças deve ter como prioridade conduzí-las à salvação em Cristo, pois esta é a vontade de Deus.
Não haverá ministério eficaz com as crianças sem este sentimento de urgência quanto ganhá-las para Jesus.

Sim! Eis aí o Á-É-I-Ó-U do trabalho com as crianças, os rudimentos básicos para ter um trabalho frutífero.

Regras da Salinha

             Regras da Salinha

Precisamos a cada dia de novas ideias para melhorar a EBD ...
Mas nem sempre é o suficiente então encontrei na NET esses visuais que mostram as regras da salinha .                 

                                         

O uso é bem simples apresente as regras para a classe, leia e explique cada figura, a seguir deixe exposta na sala, como em um mural !










Prepare premiaçoes ou pontuaçoes...Incentive os seus alunos a exercitarem as regras .Aluno que faz oque é certo ganha ponto, mas oque faz o que não é certo perde ponto..















Uma ideia bem legal é o "ALUNO NOTA 10"...

Confeccione ou compre uma MEDALHA, a cada domingo o aluno que realizou as regras BOA ( participou,cantou,fez atividades,e se comportou...) leva a MEDALHA para casa,e ainda ganha 10 pontos + (mas não pode esquecer de trazer no proximo domingo, se não perde os 10 pontos.
E ao final do trimestre o aluno que mais conseguiu levar a medalha pra casa vence !